etapa de libras

É Com alegria, QUE comunico a realização de mais um momento alto do MITS, aproximando-se o seu encerramento: a realização de uma etapa de Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS, ministrada pela Profa. Katia Lucy Pinheiro, mestre em educação pela FACED/UFC, especialista em LIBRAS. A realização desta disciplina é parte da preparação do MITS para o processo de reconhecimento. Embora esta disciplina não fizesse parte da matriz curricular inicial do Curso, sabemos que as comissões do MEC tem solicitado às licenciaturas interculturais indígenas que também a adotem. Para os cursistas do MITS, a disciplina trouxe aproximação a uma nova realidade ainda desconhecida, preparando-os melhor para o magistério indígena, fortalecendo o caráter inclusivo da escola diferenciada Tremembé. Outro momento importante e pleno de satisfação para todos foi a visita do Pró-Reitor de Graduação da UFC - Prof. Custódio Silva - à aldeia dos Tremembé e ao MITS, especialmente. Entre outros assuntos, os cursistas e o Pró-Reitor conversaram a respeito da conclusão do curso e a colação de grau, bem como a continuidade da formação dos professores Tremembé. "Peço a vocês que não parem de estudar", disse o Prof. Custódio, tendo sua palavra repercutido com emoção, pois confirmava entre os cursistas o sentimento compartilhado entre todos, de prosseguir construindo seu conhecimento docente a serviço do Povo Tremembé. A pedido dos cursistas, o Prof. Custódio confirmou que o local da colação de grau será a Concha Acústica da UFC, na Reitoria, em Fortaleza. A data ficou acertada para o dia 11 de janeiro de 2013. Será um dia histórico para os Tremembé, a UFC e a educação no país, uma vez que se trata da primeira turma de professores indígenas do Nordeste e uma das primeira do Brasil. No atual momento, os cursistas estão concluindo os TCCs. A previsão é que até outubro todos estejam concluídos e sejam apresentados às bancas avaliadoras até a primeira quinzena de novembro. Enquanto isso, a coordenadora pedagógica - Sonha Nobre - está concluindo a revisão dos planos de ensino e relatórios de estágio orientado em função do lançamento das informações no sistema SIGAA da UFC, fundamentais à colação de grau. Quero reforçar junto aos colegas docentes que, conforme solicitação anterior, preencham e enviem o quanto antes a síntese de notas (enviada por Airton e Silvia), para também lançarmos no SIGAA. Precisamos deixar toda a parte de documentação pronta para a colação de grau dentro dos prazos previstos. Finalmente, quero transmitir a todos os bons sentimentos que me chegam através da alegria, do brilho do olhar - às vezes das lágrimas, até - de cada um(a) de vocês envolvido nesta obra de arte, que é o MITS. Que possamos, desde já, nos sentirmos em clima de celebração desta bela conquista, e que possamos concluir bem nossas tarefas para o seu bom êxito. Abraços.

19 de abril dia do índio na varjota

ai está mas uma prova de que os povos indígenas estão sempre organizados e em busca de seus direitos. direitos esses que são a luta pela terra,a preservação de sua cultura e tradição. por isso não haja como se não existessem índios no mundo, pois existe a prova disso você pode ver nessa manifestação do dia 19 de abril na escola de varjota

oprince

nós tremembé de almofala estivemos nesta terça feira dia 24 de janeiro em fortaleza para participamos da eleição da OPRINCE, chegamos no local da assembleia por volata das nove horas e as dez horas deu-se inicio a assembleia. primeiro foi feito um breve relato de como foi criado a organização e quais os pontos positivo e negativos que ela tinha feito. logo depois do almoço demos inicio a ao processo de votação na plenária o onde foi lançado a proposta de ser feita uma chapa unica , mas ganhamos em votação para formar duas chapas e então fomos para a votação secreta e a nossa chapa acabou ganhando por um total de setenta votos de diferencia.

mits ultima etapa

O Curso de Magistério Indígena Tremembé Superior (MITS) realiza a última etapa de aulas com a disciplina "Torém: Ciência, Filosofia e Espiritualidade Tremembé", a ser ministrada pelo Cacique João Venança, na Escola Maria Venância, na Praia de Almofala, no município de Itarema, de 12 a 16 de dezembro.

Com o final das aulas e entrega dos trabalhos de conclusão de curso (TCCs) por parte dos alunos, o MITS formará a primeira turma de professores indígenas da Região Nordeste com graduação superior, sendo um dos pioneiros do País. A Colação de Grau está programada para junho de 2012, na Concha Acústica da Reitoria.

O curso, iniciado em julho de 2006, foi estruturado pela própria comunidade índígena e contou com apoio da Universidade Federal do Ceará, que o reconheceu, juntamente com o Ministério da Educação. Para a etapa final das aulas dessa primeira turma.

No total, 36 professores indígenas concluirão o curso de graduação, na modalidade Licenciatura Intercultural, mas no dia da solenidade de formatura faltará uma concludente que foi pioneira na educação indígena no Ceará: Raimunda Marques do Nascimento, fundadora da Escola Alegria do Mar, em Almofala, em 1991. “Raimundinha”, como era conhecida, filha do cacique João Venâncio, faleceu aos 37 anos, em 15 de maio de 2009. O Prof. Babi informa que uma homenagem será prestada a ela no dia da solenidade.

Raimundinha estudou até a quarta série primária e, em Fortaleza, trabalhou em casas de família. Voltando para Almofala, começou a dar aulas por conta própria. Ensinou crianças e adultos a ler, escrever, dançar o torém, bem como outras tradições da etnia Tremembé, que estavam se perdendo. Depois, ela mesma voltou a estudar. Fez o curso de Magistério Indígena em nível médio e, em seguida, ingressou na graduação, que não pôde concluir.

A contribuição da UFC na formação de professores indígenas é destaque no Brasil. Além dos cursos já mencionados, a Universidade tem participação ativa no curso de Magistério Indígena Superior Intercultural dos Povos Pitaguary, Tapeba, Kanindé, Jenipapo-Kanindé e Anacé (Misi-Pitakaja), que começou em janeiro de 2010. O projeto tem coordenação ampliada, com participação de lideranças indígenas, representantes de conselhos e secretarias de Educação, prefeituras e faculdades parceiras. O curso faz parte do Programa de Formação Superior e Apoio a Licenciaturas Indígenas (Prolind) do Ministério da Educação.

O objetivo geral é a formação e qualificação de professores em nível superior para gestão e ensino na Educação Básica das escolas indígenas. Faz parte também do projeto a capacitação política, para atuarem como agentes interculturais na promoção dos projetos de sua comunidade. A questão da educação diferenciada indígena.

final de curso

os cursistas tremembé de almofala estão reunidos na localidade da praia de almofala na escola maria venâncio,completando a quadragésima oitava etapa do de curso, finalizando assim mais um curso diferenciado, no qual os tremembé são pioneiro nessa estrada de luta e conquistas. falta agora só a conclusão doa TCCS e esperar para festejar mais essa vitória conseguida por muita raça.

a historia da luta indígena

O movimento indígena no Brasil, desde a sua criação e organização, vem atuando em busca da garantia, efetivação e defesa dos direitos indígenas. Tais reivindicações dar-se-ão pela necessidade dos povos indígenas obterem proteção especial, sem ferir o princípio da organização social e de autonomia de cada povo, por considerarmos inúmeros fatores que ameaçam a reprodução física/ cultural de nossos povos. Assim sendo, o movimento indígena pautou como eixo mobilizador da luta “A Terra”.

A força tarefa do movimento indígena em torno da “terra” se dá em vários enfoques:
A primeira é sem dúvida, a regularização fundiária das terras indígenas, que se dá pelo processo de demarcação.
A segunda é pelo fortalecimento das atividades de fiscalização, nas áreas já demarcadas, que possam garantir que essas terras indígenas, não sejam descaracterizadas.
A terceira é a luta pela ampliação das terras indígenas que encontram-se demarcadas, por conta do tamanho da T. I. (Terra indígena )ser reduzido e insuficiente para estabilidade étnica nesse espaço, dificultando a permanência das famílias indígenas.
A quarta é a luta pelo fortalecimento dos povos e organizações indígenas, no combate as instalações de empreendimentos que causam impactos ambientais e na vida de nossas famílias no interior de nossas aldeias.
O quinto e último ponto, é da necessidade de revogação do Decreto nº 1775/96, que regulamenta o processo para demarcação das terras indígenas, havendo a insatisfação do movimento indígena, no que toca a possibilidade de contestação à demarcação, mesmo depois da homologação.

A “terra” vem sendo considerada pelo movimento indígena brasileiro a condição necessária para acessar os demais direitos, tais como: educação e saúde diferenciada, meio ambiente, projetos de sustentabilidade, etc., haja vista que há necessidade do direito a terra para que esses outros sejam verdadeiramente efetivados.

A luta pela terra se dá também no campo do reconhecimento étnico, como forma de negação dos direitos indígenas, criando-se uma visão e posicionamento governamental de invisibilidade, ou até mesmo, de negar a existência de povos indígenas em várias regiões do país, em especial no Estado do Ceará,

haja vista que o sistema jurídico atual, condiciona as populações indígenas, a necessidade de estudos antropológicos, portanto, comprovação de origem étnica, para daí sim, trilhar a luta pelo direito a demarcação.

A dificuldade de organização no movimento indígena, dá-se pela limitação em diversos fatores, desde a dificuldade de mobilização, por conta da localização de inúmeros povos, comunicação, até mesmo manipulações políticas de várias entidades indigenistas, que forçadamente tentam falar pelos povos indígenas até a ineficiência do Estado com relação aos povos indígenas, fazendo com que nossas etnias, muitas vezes fiquem atrelados a ações assistencialistas, que provocam a dispensa dessas comunidades a continuarem lutando pelas suas bandeiras de luta. As dificuldades que o movimento indígena ainda encontra, e ainda a de não se ter reconhecida e validada a autonomia de nossas comunidades e de respeitar o protagonismo de nossas lideranças e povos indígenas.
O crescimento do movimento indígena brasileiro, o amadurecimento político de nossas lideranças e organizações indígenas, faz do movimento indígena hoje o principal instrumento de reivindicação dos direitos indígenas. Trata-se de um movimento unificado, que tem como preceito o respeito às lideranças tradicionais e as organizações de base, e que com essa ideologia, consegue avançar e conquistar espaços significativos no cenário político brasileiro. Desde a participação indígena em instâncias de controle social, implantação de projetos assistenciais até a contribuição na formulação de políticas públicas.
A organização do movimento indígena, cria iniciativas para enfrentar as dificuldades enfrentadas, a mobilização dos povos em manifestações sociais, fez com que o movimento obtivesse respeito do governo e da sociedade brasileira. A dificuldade ainda a ser superada, para possibilitar o fortalecimento integral do movimento indígena é da necessidade de criação de uma organização indígena de representação nacional dos povos no Brasil.

plantas medicinais

o povo tremembé é um povo conhecido pela sua tragetoria de luta, como pela arte de curar com plantas, segundo os mais velhos das comunidades toda planta tem utilidade basta descobrimos o segredo que ela guarda. feito isso você será capaz de utiliza-la ao favor da sua saúd. podendo ajudar muitas pessoas.
a arte de curar com plantas vem deste os mais velhos da comunidade que trás consigo grande conhecimentos sobre elas.